A greve dos funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) vai durar pelo menos até quinta-feira, dia em que acontecerá uma reunião no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar um acordo.
A greve chega ao sétimo dia hoje e a quantidade de correspondências paralisadas nas agências limeirenses podem ser de, pelo menos, 300 mil. Já que, de acordo com o sindicato, são entregues cerca de 70 mil cartas diariamente em Limeira.
Na semana passada, os representantes da categoria rejeitaram a proposta salarial e o tempo de acordo salarial que o governo sugeriu, ou seja, a cada dois anos. A contraproposta dos grevistas é de R$ 300 linear, 9% de reajuste, vale-alimentação de R$ 23, vale cesta de R$ 130 e acordo salarial anual.
“Vamos continuar a paralisação até que ocorra uma proposta agradável”, disse Reginaldo Ribeiro do Prado, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Campinas e Região.
Com a paralisação, as recomendações do Procon continuam. A entidade afirmou que as empresas que enviam as cobranças por correspondência postal são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento que seja viável ao consumidor, por meio de internet, fax, sede da empresa e depósito bancário, além da ampla divulgação das alternativas disponíveis. A
lgumas empresas de cartões de crédito prorrogaram o vencimento dos débitos e orientaram os clientes para procurarem agências bancárias e informarem o número do cartão para quitar a dívida.
Os consumidores devem entrar em contato com as empresas e solicitar uma opção para efetuar o pagamento, antes do vencimento, para evitar a cobrança de taxas extras.
Aqueles que contrataram ou dependem dos serviços dos Correios devem questionar a entidade para eventual ressarcimento ou abatimento do valor pago. Caso não haja entendimento, o órgão de defesa do consumidor deve ser procurado.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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