sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PM está de olho em sindicalistas e agitadores de plantão


A participação de sindicalistas em movimentos que não estejam ligados às bases é vista com certa restrição pela Polícia Militar. Alguns deles, que não pertencem ao sindicato que representa o funcionalismo público, foram identificados durante protesto de guardas municipais grevistas, que anteontem provocaram quebra-quebra na Câmara Municipal.

O tenente-coronel Waldir Ferreira, do 36º Batalhão da Polícia Militar de Limeira, disse ontem que está analisando as imagens do protesto e já identificou alguns sindicalistas que não pertencem à categoria dos funcionários públicos.

Ele pretende se reunir com representantes de sindicatos limeirenses para alertar sobre as consequências de participarem de movimentos sem ter legitimidade para agir. “Se ela não representa a categoria, o que está fazendo ali? Quer agitar, fazer bagunça?”, indagou o coronel, deixando claro que Limeira não será palco de baderna.

O oficial viu com muita estranheza a presença de sindicalistas que não pertencem ao Sindsel e um representante do Movimento dos Sem Terra (MST), durante o protesto dos guardas municipais. Se o oficial constatar que alguns dos sindicalistas presentes incentivaram a rebeldia dos GMs e a bagunça na Câmara, tomará medidas legais cabíveis. “O grande problema são os agitadores de plantão”, declarou.

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