A área verde paralela à Rua Josino Alvarenga Guimarães, no Parque das Nações, necessita de melhorias. A demora de serviços no local está indignando os moradores e beneficiando usuários de drogas. A área, se bem cuidada, pode ser utilizada pelas famílias do bairro que, nos dias de calor, preferem ficar fora das residências. No entanto, não é possível desfrutar dos benefícios do espaço, pois a grama está alta e as árvores sem poda.
Os populares descrevem a falta de manutenção como abandono e afirmam que os únicos beneficiados são os usuários de drogas. “Eles aproveitam a situação e ficam escondidos no meio do matagal. Há pessoas com medo de sair à rua quando anoitece. A área necessita urgente de limpeza”, conta a dona de casa H.T.G., de 73 anos, que preferiu não se identificar.A aposentada relata outro drama. “A área verde divide o Parque das Nações do Cecap. Para acessar um dos bairros os moradores, principalmente crianças que estudam do outro lado, utilizam uma ponte. Em função do mato alto, há risco de roubos. Recentemente, um rapaz tentou agarrar uma moça que acabara de sair da escola. Não aconteceu nada mais grave porque o pai dela aguardava do outro lado e impediu a ação”, completa.
Um outro morador, que pediu para não ser identificado, disse que tem medo de entrar na residência durante a noite. “Chego com o veículo e, antes de colocá-lo na garagem, dou pelo menos três voltas no quarteirão. É comum encontrar rapazes sob as árvores. A insegurança é grande. Além disso, os imóveis que ficam próximos da área verde são invadidos constantemente por cobras e escorpiões. Os cachorros da vizinhança estão empesteados de carrapatos, proveniente do matagal”, finaliza.
Durante a entrevista com os moradores, a Gazeta flagrou jovens escondidos embaixo da ponte utilizada pelos moradores. Ao avistar a equipe de reportagem, eles saíram correndo. A reclamação foi encaminhada à Prefeitura, que garantiu a notificação do departamento responsável para fazer a visita no local.
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