segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Limeira participa de curso em Atibaia para conservação de livros e documentos em papel

Por meio do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), a Secretaria de Estado da Cultura realizou em Atibaia uma oficina de capacitação para profissionais da área museológica. Com o objetivo de aprimorar e profissionalizar o trabalho das instituições culturais do interior do Estado é que vem sendo oferecidas diversas capacitações, o curso “Conservação de Livros e Documentos em Papel” foi ministrado pela professora Kátia Gaiardoni, nos dias 26 e 27 de agosto, no Fórum da Cidadania de Atibaia.


Foram trabalhados conceitos e critérios básicos de preservação e restauração, além de uma síntese dos fatores de deterioração de arquivos em museus e que envolvem também bibliotecas, além da demonstração do preparo da mesa de trabalho, da postura profissional durante a realização das atividades, da higienização ou limpeza mecânica de documentos. Kátia Gaiardoni também discorreu sobre rotinas de conservação, uso de microfilme, digitalização e o diagnóstico de conservação de acervo bibliográfico e documental.


Esteve representando Limeira, por meio do Museu Histórico e Pedagógico de Limeira, o Diretor das Escolas de Artes e Bibliotecas Juraci Rodrigues Soares Requena. O museu de Limeira passa por obra de restauro e em breve terá seu plano museológico orientado pelo SISEM-SP que promove, ainda, programas de formação, capacitação e aperfeiçoamento técnico de profissionais, além de convênios entre os museus do Estado e instituições nacionais e internacionais, com o objetivo de aprimorar e valorizar as instituições e seus acervos.


A oficina foi viabilizada pela organização social de Cultura ACAM Portinari, com sede em Brodowski. A instituição é responsável pela gestão de museus estaduais no interior, juntamente com a Secretaria de Estado da Cultura.


“Além de conceitos gerais sobre a manipulação, preservação, conservação e restauro percebemos que cara região e suas instituições merecem olhar particularidades para tratar dos acervos existentes. A identidade de cada comunidade se torna o principal aliado num processo de preservação”, diz Soares.

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