quarta-feira, 7 de julho de 2010

Executivo afirma que Le Barom pode pagar salário que quiser às merendeiras

Cláudia Trento - A Prefeitura de Limeira informou ontem, por meio de nota, que a empresa Le Barom, responsável pela merenda escolar no município, tem liberdade para oferecer o salário que quiser aos funcionários e pode pagá-los.

Em matéria veiculada ontem na Gazeta, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições Coletivas, Cozinhas Industriais, Restaurantes Industriais e Merenda Escolar de Campinas e Região (Sintercamp), Paulo Eduardo Ritz, disse que a Le Barom alegou que não consegue um reajuste maior, pois o valor estipulado com a Prefeitura é de R$ 550. A empresa disse que a Prefeitura não comporta um salário superior a esse valor e, portanto, não poderia praticar o aumento de 12,5%, pleiteado pela categoria.

Em nota, a Prefeitura ressalta que “trata-se de relação entre empresa privada e trabalhadores. O preço do contrato foi estabelecido na concorrência pública e pela lei o valor continua até o fim do contrato. A Prefeitura faz os pagamentos regularmente. O Executivo também não tem que se envolver na relação entre empresa e funcionários”.

As merendeiras das escolas estaduais, municipais e creches ameaçam entrar em greve a partir de agosto devido ao baixo reajuste conquistado pela classe trabalhadora de 8%.

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