quinta-feira, 8 de julho de 2010

Moradoras do Ernesto Kühl participam de oficina de customização em chinelo no próprio bairro



O Centro Comunitário do Jardim Ernesto Kühl, em parceira com a Associação de Moradores e a Escola do Trabalho iniciou na segunda-feira, 5 de julho, uma oficina de bordado e pedraria em chinelos de dedos a 20 mulheres da comunidade.

Com a parceira, o Centro Comunitário proporciona uma oportunidade de geração de renda, sem que as participantes saiam do bairro onde moram. A assistente social Dagmar Rosseto Périco explica que a locomoção delas é difícil em razão dos filhos pequenos. “Todas têm filhos que frequentam os nossos projetos, por isso fazer os cursos no próprio bairro é mais fácil para elas. Enquanto aprendem na oficina, os filhos participam das atividades desenvolvidas aqui”, informa.

Dagmar ressalta que o fato de a oficina ser feita no bairro desperta a curiosidade das demais pessoas da comunidade para o aprendizado. “É um curso gratuito e de qualidade e os interessados não precisam sair do bairro, por isso o interesse deles em participar”, conclui.

As aulas acontecem de segunda-feira, das 13h30 às 16h, e serão concluídas em 2 de agosto. Durante a oficina as alunas recebem um kit com chinelo, material acrílico, alicate e fio de náilon. Com esse material elas fazem três tipos de customizações: chinelo cortado, floral e infantil.

As atividades são ministradas pelas duas instrutoras da Escola do Trabalho, Terezinha Santos Silva e Fátima Aparecida Rocha dos Santos que desde maio estão aplicando a oficina no bairro. As instrutoras avaliam o desempenho das participantes como satisfatório, principalmente porque esse é o primeiro contato delas com as ferramentas utilizadas na customização. “O fundamental no aprendizado é a vontade de aprender e a curiosidade, tendo isso, elas pulam a barreira do medo e conquistam bons resultados”, explica.

A aluna Kátia Eliane Silva, 34 anos, comenta que estava na lista de espera para participar da oficina e sabia que os primeiros dias seriam difíceis. “Estava ansiosa para começar. Pensei que não conseguiria fazer, mas já terminei meu primeiro modelo, agora estou ansiosa para aprender os outros”, comemora.

Floriza da Silva Primo, presidente da Associação dos Moradores, informa que as primeiras participantes da oficina já venderam os chinelos feitos durante as aulas. “Os resultados são rápidos e esse é o nosso objetivo, oferecer a elas uma oportunidade de renda sem sair de suas casas”, comenta.

Fotos: Divulgação

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