sábado, 6 de fevereiro de 2010

Mais de 200 crianças ficam sem aula para providências em muro que caiu


Mais de 200 crianças, desde o maternal a pré-escola, não puderam ir ontem ao Centro Infantil (CI) Irmã Maria José de Jesus Silva, no Cecap III, onde o muro da parte de trás caiu após forte temporal do último domingo.


A interdição geral foi feita na tarde de anteontem pela Defesa Civil e engenheiros da Prefeitura. O comunicado aos pais ocorreu no mesmo dia, por meio de bilhetes levados pelos próprios alunos.

A informação era de que ontem a escola não funcionaria e, de acordo com o secretário Municipal da Educação, Antônio Montesano Neto, será solicitada a desinterdição para o retorno das atividades ainda nesta segunda-feira. “O fechamento da escola foi necessário apenas para prevenção. Embora o muro tivesse caído no domingo e não houvesse necessidade de interrupção das aulas no início da semana, uma nova avaliação técnica apontou para o comprometimento de outras partes do muro, o que preocupou e levou à medida de precaução, que é o fechamento da escola”.

De acordo com o secretário, a estrutura da escola não está comprometida. “No entanto, caso uma criança se aproxime de alguma parte do muro que está instável, pode ocorrer até uma fatalidade. Não vamos colocar a vida de ninguém em risco, ainda mais quando se trata de crianças, que ainda não sabem mensurar os perigos”.

Ontem, tijolos do muro que caíram estavam sendo retirados para o início da reforma. Montesano não soube informar quando serão concluídos os reparos.

TRANSTORNOS

Muitos pais não se atentaram ao comunicado e levaram os filhos para a escola, logo pela manhã. Nos portões, cartazes informavam sobre a suspensão das atividades ontem.

O problema é que, de acordo com um pai, que preferiu não ser identificado, não houve tempo suficiente de programar um local que as crianças pudessem ficar, já que não haveria aula. “Tive que deixar minha filha de 2 anos na casa da minha sogra, que já é idosa e não tem condições de ficar com uma criança o tempo todo, além dos mais, ela tinha compromisso”. O pai afirma que teve que pagar um outro local para a filha ficar à tarde.

O mesmo aconteceu com Maria Cristina Silva, tia de uma outra criança. Ela deixou o menino em uma brinquedoteca. “Concordo com as precauções adotadas, mas esperamos que seja rápido”.


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