sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Atendimentos no Procon aumentam 34% em 2009

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Limeira registrou em 2009 cerca de 41,9 mil atendimentos. Em relação ao ano anterior, houve aumento de 34,2%. A projeção mostra que o número de atendimentos do órgão tem aumentado gradativamente ao longo dos anos. Em 2008, o Procon contabilizou 37.252, contra 32.560 realizados em 2007.

No levantamento estão incluídos os atendimentos extra-Procon, simples consultas e atendimentos que geraram processos. De acordo com o coordenador do Procon/Limeira, José Reinaldo de Campos Júnior, o consumidor procura orientação, esclarece dúvidas, faz reclamações e até mesmo solicita serviços que não são realizados pelo órgão. Portanto, dos 41,9 mil atendimentos, apenas uma parcela é encaminhada à notificação prévia, que é o primeiro contato feito com a empresa. Foram 4.425 processos abertos em 2009, sendo 60% deles resolvidos.

Segundo o coordenador, os 8,8 mil atendimentos contabilizados para o extra-Procon se referem apenas a orientação ao consumidor, como impostos e Prefeitura.
Em 2009, foram registradas 19,4 mil simples consultas como emissão de boleto e cálculo de dívidas. “A simples consulta é o atendimento preliminar, que geralmente é resolvido imediatamente”, afirma.

Caso o problema não seja resolvido, o procedimento é a abertura da Carta de Informação Preliminar (CIP), quando a empresa é notificada e tem o prazo de dez dias para se manifestar. Não havendo um acordo, segundo Júnior, é marcada uma audiência com a intermediação do Procon para tentativa de conciliação.

BANCOS

Assuntos financeiros, telefonia e produtos continuam sendo as reclamações mais frequentes registradas pelo Procon. Os problemas mais comuns são com cartões de crédito, financiamento e empréstimos consignados. Telefonia e produtos também são citados no atendimento, com dúvidas em relação a contratos e garantia de produto e serviços. “Esses setores continuam sendo os campeões de reclamações”, diz.

Júnior contou que os Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs) das empresas melhoraram muito e, com isso, a solução dos problemas ficou mais rápida. Sobre o crescente aumento de atendimentos no órgão, Júnior disse que o consumidor está mais consciente de seus direitos e não espera para resolvê-los.

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