quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Deslizamento e rompimento de galeria comprometem Anel Viário

Pontos de grande concentração de veículos na Via Antonio Cruãnes Filho (Anel Viário) são sinônimos de risco para motoristas e pedestres. Na praça da rotatória do Wal-Mart há uma cratera de dois metros de profundidade. Adiante, sentido Cecap, parte da calçada desmoronou. Ao lado do córrego Barroca Funda, há mais estragos no solo.

Os problemas ficaram evidentes após a incidência de chuvas nos últimos dias, mas a origem é antiga.

Na cratera da rotatória, não há nenhum tipo de sinalização para evitar quedas de pedestres, principalmente à noite. Ao ser informado da proporção do buraco, o secretário de Obras, Celso Gonçalves, informou que será implantada sinalização imediata.

Segundo ele, houve rompimento de galeria e o serviço de manutenção já havia sido solicitado. Talvez seja ainda necessário aumentar a tubulação, o que exigirá obra mais demorada.

Quanto aos desmoronamentos, a exemplo do que aconteceu há quase um ano nas imediações da hípica, Gonçalves explicou que ocorreu deslizamento de sustentação de calçadas.

No trecho à frente da rotatória do Wal-Mart, em direção ao Cecap, veículos de passeio, comerciais e de prestadores de serviços públicos passam beirando o solo desmoronado, o que aumenta o risco de acidentes. Com a destruição da sustentação das calçadas, o pedestre também fica sem opção.

Gonçalves avaliou as fotos registradas pela Gazeta, admitiu que a situação oferece risco, mas, por enquanto, segundo ele, não há necessidade de interdição de tráfego. Ainda ontem seria feita uma avaliação técnica no local, mas ele adiantou que os perigos evidenciados nesta época são frutos de problemas de escoamento de água pluvial. “Os canais passarão por manutenção. Não podemos deixar chegar ao ponto do que ocorreu no período do Natal do ano passado”, comparou. Quanto mais o tempo passa, maior é o risco de comprometimento do asfalto.

Apesar da complexidade, o secretário declarou que o comprometimento parcial desses trechos do Anel Viário não tem a mesma gravidade da região da Ponte Preta na região central. Ele acrescentou que as falhas de escoamento no Anel Viário registradas atualmente poderiam ser evitadas no passado, se houvesse manutenção adequada e se a população não jogasse lixo nesses locais. “Por incrível que pareça, ainda há lixo nos córregos. Chegam a jogar entulho e a população toda paga o preço”, afirmou.

Assim que as obras de manutenção tiverem início, poderão ocorrer interdições temporárias no tráfego para execução dos serviços.

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