sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Diretora da autoescola nega irregularidades

A confusão na autoescola Fórmula-1, que virou caso de polícia anteontem, foi esclarecida ontem por Gislaine Ferraz, diretora do estabelecimento. Ela negou irregularidades.

Ela admitiu que o fornecimento de energia elétrica foi suspenso por falta de pagamento, mas veio até a Gazeta com o recibo para comprovar que a dívida foi quitada anteontem e, no final da tarde a situação foi normalizada. “Eu não estava na autoescola por problemas de saúde e meu marido estava na Elektro”, alega.

O impasse impossibilitou o registro de presença por biometria, o que impediu a realização das aulas agendadas. O problema agravou-se porque não havia instrutores. “Alguns instrutores estavam dando aula, mas dois pediram demissão. Isso pode acontecer com qualquer empresa”, justifica.

Segundo Gislaine, os alunos dos instrutores que se desligaram da autoescola estão sendo remanejados para ter aulas com outros profissionais.

DEMORA

Quanto às reclamações sobre demora para agendamento de exames, ela alegou que a ansiedade dos candidatos é normal e lembrou que o serviço foi comprometido pela greve dos servidores da Polícia Civil no ano passado e a paralisação de instrutores de autoescola neste ano.

Soma-se ainda, na sua opinião, a burocracia envolvendo o procedimento do início ao fim. “Mesmo assim ninguém vai perder exame”, garante.

Gislaine declarou que a autoescola está funcionando normalmente e está de portas abertas para qualquer tipo de fiscalização. Ela vai procurar o delegado Luís Roberto Villela, da 35ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), para esclarecer o caso. Anteontem, o delegado ouviu os alunos e instaurou procedimento administrativo para apuração.

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