quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Venda de cerveja pode ser 60% maior no fim de ano

A venda de cerveja em Limeira no último mês do ano pode ser até 60% maior, em relação aos meses anteriores. Os comerciantes afirmaram que os limeirenses são ótimos consumidores e temem falta do produto por causa da grande procura.

Mesmo antes das festividades de Natal e da virada de ano, os proprietários de depósitos de bebidas já registram aumento nas vendas de cerveja, principalmente as engarrafadas. Além disso, as grandes encomendas de empresas que disponibilizam a bebida no réveillon não param de chegar. “A comercialização de cerveja em dezembro é maior. Nossa expectativa é que as vendas cheguem a ser 60% maiores do que nos outros meses”, explica Wagner Jurgensen, do Depósito de Bebidas do Valdir.

Seu irmão, Valdir Leite, que também é proprietário do estabelecimento, disse que grandes empresas estipulam o consumo dos funcionários. “A procura maior dos proprietários de empresas é pelo produto em garrafa. Eles calculam a média de consumo de cada empregado e preparam o pedido para as confraternizações natalinas e de virada de ano”, conta.

No entanto, Antônio Dorival, do Comércio de Bebidas Gaiotto, afirmou que, neste ano, os comerciantes podem ter um faturamento menor. “Atualmente a cerveja é encontrada em diversos locais. Com isso, a procura é fragmentada e cada comerciante fica com pequena parcela de clientes consumidores. Minha expectativa é que as vendas sejam 20% maiores neste mês”, completa.

Prevendo o aumento nas vendas, os fabricantes de cerveja reajustaram o preço das principais marcas. “A proprietária das principais marcas reajustou o preço no início do mês em 5%. Nesta semana, houve um novo aumento, também de 5%. Porém, mesmo assim, a procura é grande”, explicou Valdir. Com o reajuste de uma das produtoras, as demais também podem aumentar o preço para não ficar em desvantagem.

FALTA

Os proprietários do Depósito do Valdir informaram que, por causa da grande procura, há chances de faltar o produto para venda. “As grandes distribuidoras entregam as caixas em dias determinados da semana. Com isso, pequenos estabelecimentos, como bares, lanchonetes e restaurantes, procuram a cerveja em depósitos, que têm preferência de entrega em função da grande quantidade adquirida. No entanto, como o produto não chega todos os dias, é possível que os estoques dos depósitos se esvaziem, afetando a distribuição para os pequenos comerciantes e, consequentemente, os consumidores”, explica Valdir.

Segundo o comerciante, a logística das empresas é o principal fator que pode dificultar a venda da cerveja, mas a produção do produto é contínua e em grande volume, não apresentando risco de falta para o comércio.

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